Onde Deus Está Quando as Tragédias Acontecem? - Esperança

Tragédias! Elas são indescritíveis. Não têm hora para chegar, não pedem licença e interrompem os sonhos, no início ou na melhor parte deles. Elas não têm a cortesia de esperá-los terminarem.
A tragédia, em geral, parece acontecer só com as outras pessoas. Mas quando ocorre conosco, uma pergunta insistente paira no ar: por quê? Onde Deus está quando a tragédia ataca? Ele sabe onde estamos e o que está acontecendo conosco? Ele vê quando estamos sofrendo? Realmente se importa? Se sim, por que não vem nos socorrer?
Jamais entenderemos os problemas; jamais compreenderemos todas as desgraças, enquanto não buscarmos desvendar o que se passa por trás de tudo isso. Não há meio de entendermos o sofrimento, enquanto não entendermos a Deus.
Precisamos, realmente, compreender o dilema divino. Deus não queria brinquedos para manipular e controlar. Ele não criou robôs. O Criador não tencionou formar pessoas movidas a bateria. Ele queria gente de verdade a quem pudesse amar e por quem pudesse ser amado. Deus queria que os homens fossem livres para escolher. “Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor.” Josué 24:15. Essa foi a liberdade de escolha que Deus deu aos anjos e a todos os seres criados. Quando fez isso, Ele correu um tremendo risco: alguém, em algum lugar, poderia escolher se rebelar. E foi exatamente isso o que aconteceu.
O profeta Isaías escreveu a esse respeito: “Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada! Como foi atirado à terra, você, que derrubava as nações! Você, que dizia no seu coração: Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembléia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo.” Isaías 14:12 a 14. Lúcifer era o filho da alva! Era o anjo mais elevado do Céu, aquele que ficava junto ao trono! Mas ele ficou orgulhoso e quis ocupar o lugar de Deus!
Aprendemos mais sobre esse assunto no livro do profeta Ezequiel: “Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso eu o designei. Você estava no monte santo de Deus e caminhava entre as pedras fulgurantes. Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você. Seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor. Por isso eu o atirei à terra; fiz de você um espetáculo para os reis.” Ezequiel 28:14, 15 e 17. Que lindo anjo Lúcifer deve ter sido! Mas o coração dele se exaltou por causa da sua beleza. Ele corrompeu sua sabedoria por causa de seu resplendor.
Há pessoas que dizem que Deus é o responsável pelo mal, por ter criado Lúcifer. Afirmam que Deus criou o diabo. Mas isso não é realmente verdade. O que a Bíblia nos revela é que “o anjo de luz” era perfeito nos seus caminhos desde o dia em que foi criado. E o Criador deu-lhe o poder e a liberdade de escolha da mesma maneira como faz conosco.
Ao exercer sua liberdade de escolha, Lúcifer transformou-se em alguém mau. Diante disso, o que Deus faria? Observe o dilema divino: Deus poderia impedir a rebelião do anjo caído, deixando de criar pessoas. Ele poderia preencher o Universo com sóis, galáxias e planetas, deixando-os desabitados. No entanto, Deus preferiu criar as pessoas porque só elas podem amar.
Não há meio de entendermos o sofrimento, enquanto não entendermos a Deus.
Depois da rebelião de Lúcifer, a harmonia do Universo acabou, mas ainda restaram várias opções. Deus poderia ter optado forçar Seus súditos ou poderia descartá-los, jogando-os fora, como se faz com brinquedos quebrados. Caso Ele tivesse agido dessa maneira, não seria compreendido. O Pai provaria apenas que, de fato, queria robôs e não pessoas que pudessem exercer a liberdade de escolha. Deus poderia explicar as razões pelas quais expulsou os anjos rebeldes do Céu; mas explicar a natureza do pecado estaria além da compreensão de seres que nunca tinham presenciado o pecado.
Talvez, Deus pudesse simplesmente ignorar a rebelião, mas se tivesse agido assim, o resultado seria o caos, já que ela poderia se alastrar e o Universo inteiro cairia. Só havia uma maneira segura de lidar com a rebelião: permitir que o pecado demonstrasse seu verdadeiro caráter. E isso levaria muito tempo. Implicaria em milhares de anos de sofrimento, guerras, catástrofes, inveja, ódio e violência, tudo isso causado pelo anjo rebelde. Seria necessário tempo suficiente para que seres humanos, anjos e habitantes de outros mundos vissem a verdadeira face do pecado. Deus, então, poderia finalmente destruir o pecado sem nenhuma voz de reprovação.
A segurança do Universo exige que o pecado seja destruído, um dia. Mas Deus não tomará essa decisão extrema se não tiver a aprovação de todos os seres inteligentes. No entanto, a rebelião demandou uma ação imediata da parte de Deus. E o resultado foi uma guerra no Céu. “Houve então uma guerra nos céus. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão, e o dragão e os seus anjos revidaram. Mas estes não foram suficientemente fortes, e assim perderam o seu lugar nos céus. O grande dragão foi lançado fora. Ele é a antiga serpente chamada Diabo ou Satanás, que engana o mundo todo. Ele e os seus anjos foram lançados à terra.” Apocalipse 12:7 a 9.
O pecado será destruído, um dia. A segurança do Universo exige isso.
 
A rebelião de Lúcifer havia trazido uma assustadora nota de discórdia à harmonia celeste.  Uma decisão deveria ser tomada, pois a ameaça dessa desarmonia se espalhar pelo Universo era real. Por isso, Miguel e Seus anjos lutaram contra o dragão (antes Lúcifer, agora Satanás) e seus anjos. O diabo e seus adeptos foram derrotados e, finalmente, expulsos do Céu.
A despeito de saber o risco que o nosso planeta correria, o plano da Criação seria mantido. Os seres humanos também seriam criados com liberdade de escolha. E quando o plano da criação deste mundo foi executado, Deus estava tranqüilo porque sabia exatamente o que fazer caso Adão e Eva participassem da rebelião proposta por Satanás. Deus enfrentaria seu inimigo não com força nem com armas, mas com uma cruz. A Trindade havia concordado que se os seres humanos se juntassem à conspiração, Deus, o Filho (a segunda pessoa da Trindade) viria à Terra para morrer em lugar do homem. Deus já possuía o Calvário em Seu coração porque Ele salvaria toda a humanidade com o “Cordeiro que foi morto desde a criação do mundo.” Apocalipse 13:8.
Que declaração! Ela nos conta uma tremenda história. O Cordeiro (Jesus) estava pronto para morrer desde a fundação do mundo. Essa seria a arma com a qual Deus combateria o pecado: o Cordeiro morto numa cruz. E, com essa arma, Ele seria vencedor. E agora, Satanás abandonaria sua guerra contra Deus? Não!
Ainda assim, é impossível entender as tragédias se não atentarmos para esse conflito cósmico que está em andamento. O sofrimento será sempre um mistério até que compreendamos o que está acontecendo nos bastidores. Temos a tendência de creditarmos a nós mesmos todos os sucessos e as coisas boas da vida e de culparmos a Deus por todas as desgraças e tragédias.
A Bíblia nos relata a interessante experiência de Jó. Ao lê-la, conhecemos os participantes que estão por trás das cenas da vida. Somos informados que ocorreu uma conversa entre Deus e Satanás. O Senhor conhecia a lealdade de Seu servo, mas Satanás, por sua vez, declarou que Jó servia a Deus somente porque era favorecido. Sendo assim, permitiu que Satanás fizesse o que bem entendesse, desde que não tocasse na saúde dele. “Mas estende a tua mão e fere tudo o que ele tem, e com certeza ele te amaldiçoará na tua face. O Senhor disse a Satanás: Pois bem, tudo o que ele possui está nas suas mãos; apenas não toque nele. Então Satanás saiu da presença do Senhor.” Jó 1:11 e 12.
Apesar de tudo o que lhe sobreveio, Jó manteve sua total confiança em Deus. Então, Satanás disse que se pudesse atingir a saúde dele, sua lealdade vacilaria. Deus permitiu que o diabo prosseguisse, desde que poupasse a vida do seu servo. “Estende a tua mão e fere a sua carne e os seus ossos, e com certeza ele te amaldiçoará na tua face. O Senhor disse a Satanás: Pois bem, ele está nas suas mãos; apenas poupe a vida dele. Saiu, pois, Satanás da presença do Senhor e afligiu Jó com feridas terríveis, da sola dos pés ao alto da cabeça.” Jó 2:5-7. As chagas vieram… E como doíam! Os que se diziam amigos de Jó, sentaram-se e olharam para ele durante sete dias sem dizer uma só palavra.  Quando abriram a boca, disseram que ele deveria ser um terrível pecador para merecer tamanho castigo. Que tortura! Aqueles homens pensaram que Deus estava provocando tudo aquilo, afinal de contas, para eles, Deus era  o responsável. Muitas pessoas ficam confusas nesse ponto, mas é Satanás quem se delicia em sair e levar sofrimento e desgraça aos seres humanos.
É impossível entender as tragédias se não atentarmos para esse conflito cósmico que está em andamento.
A exemplo do que fez no passado, Jesus gostaria de andar pelos caminhos e vilas, pelos hospitais e clínicas e não deixar nenhum doente. Ele gostaria de mandar para casa cada paciente perfeitamente curado, impedir que os carros colidissem, evitar que os aviões caíssem, que os acidentes ocorressem e que os terremotos, as inundações e os incêndios não acontecessem. Mas se Deus realmente gostaria que todas essas coisas não acontecessem, por que não o faz? Por que Ele não se apresenta e acaba com o sofrimento? Seu poder estaria faltando? Deus não pode fazer alguma coisa pelos nossos problemas além de expressar Sua simpatia?
Não seria justo mencionar falta de poder para Aquele que falou e tudo se fez. Seria, então, ausência de amor? Mas, se fosse falta de amor, Deus não entregaria Seu Filho para morrer em nosso lugar. Então, qual é o problema? Se Ele é poderoso o suficiente e ama o bastante, por que deixa todas as tragédias acontecerem?
É Satanás quem se delicia em sair e levar sofrimento e desgraça aos seres humanos.
Deus age assim porque é sábio. Se fosse enfrentar a rebelião da maneira como queremos, isso faria somente com que ela se alastrasse ainda mais. Se Ele fizesse o que gostaria, se curasse toda doença e impedisse todas as armas de dispararem e todos os acidentes de acontecerem, se fizesse o possível para tornar a vida mais suave para nós, jamais entenderíamos o quanto o pecado é cruel, impiedoso e mortífero. No entanto, o maior de todos os mistérios é a razão pela qual o inocente deve sofrer com o culpado.
Se o Senhor protegesse e curasse Seus filhos e respondesse a todas as orações como gostaria de fazer, deixando a tragédia cair somente sobre aqueles que rejeitam Sua graça, Satanás O acusaria de ser injusto. E mais: ele afirmaria que servimos a Deus por causa de Seus favores especiais.A discussão entre Deus e Satanás não terminou. E até que termine, muitas coisas ruins acontecerão a todos.
É impossível compreender as lágrimas e o sofrimento a não ser que entendamos o conflito que está caminhando rumo à solução final. É um conflito a ser decidido entre Deus e Satanás, entre o bem e o mal. Você e eu estamos envolvidos nessa questão. Anjos do bem e do mal estão disputando por nossa lealdade. Se nossos olhos se abrissem para o mundo invisível, veríamos como essas batalhas são ferozes.
Um dia, muito breve, Deus explicará os estranhos mistérios da vida. E nós entenderemos e aprovaremos o modo como Ele conduziu as coisas.
É impossível compreender as lágrimas e o sofrimento a não ser que entendamos o conflito que está caminhando rumo à solução final.

A essência da verdadeira comunhão


Jesus orou pela comunhão: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que eles sejam também um em nós para que o mundo creia que Tu me enviaste”. (João. 17-21). A oração sacerdotal de Jesus nessa referência trás a essência da verdadeira comunhão.

Comunhão, como disciplina, é o esforço para criar pontes e um espaço livre entre as pessoas onde, juntas, possam praticar a verdadeira obediência. Através da disciplina da comunhão nós impedimos de agarramos uns aos outros por medo e solidão e liberamos espaço à libertadora voz de Deus.

Pode soar estranho falar de comunhão como disciplina, mas, sem disciplina, comunhão se torna uma palavra "suave", que mais se refere à segurança. Onde quer que a verdadeira comunhão se apresente, disciplina é crucial não somente nas muitas velhas e novas formas de vida comum, mas também em sustentar relacionamentos de amizade, casamento e família. Criar espaço para Deus em nosso meio requer o constante reconhecimento do Espirito Santo no outro.

Amizade, casamento, família, vida espiritual são conexões essenciais para uma vida superlativa na integralidade. Esse é o reconhecimento agradecido do chamado de Deus a compartilhar a vida juntos e o oferecimento de um lugar hospitaleiro onde o poder recriador do Espírito de Deus pode torna-se manifesto. Assim, todas as formas de vida em comum podem tornar-se maneiras de revelar, uns aos outros, a presença de Deus em nosso meio.

Comunhão tem pouco a ver com compatibilidade mútua. Semelhanças na formação educacional, constituição psicológica ou condição social podem nos juntar, mas nunca poderão ser a base para comunhão. Ela esta firmada em Deus, que nos reúne, e não nos atrativos que as pessoas exercem umas nas outras.

O mistério da comunhão é precisamente que ela envolva todas as pessoas, sejam quais forem suas diferenças individuais, e permite que vivam juntas como irmãos e irmãos de Cristo e filhos e filhas de seu Pai celestial.

Celebre a comunhão, e compartilhe!!!

Seu conservo em Cristo,
Bp. Mário Porto.
bispomario@comunidadevida.com.br

Singularizando o agora

Hoje pode ser o dia mais importante da sua vida.
Você pode começar a viver com intensidade seu sonho. Ele vai acontecer no futuro, e hoje, agora, que você tem que fazer algo para recomendá-lo ao universo para que ele exista na sua vida em breve.
 
Hoje é o dia que define seu futuro, e também é o momento de viver o presente.
A vida está no presente. Não e se lamentando do passado, nem vivendo com ansiedade pelo futuro que você vai sentir a vida em você. É vivendo o hoje.
 
A felicidade está em percorrer o caminho em harmonia com o objetivo e com o sonho que você quer alcançar. A etimologia da palavra sucesso traz com ela a ideia de movimento: suceder, em latim, significa acontecer, movimentar-se em direção a algo. O sucesso é, portanto, percorrer o caminho. Não é o final da viagem.
 
Aproveite para experimentar o dia hoje. Ontem não foi igual à hoje, e hoje não será igual a amanhã. Todo dia você tem a oportunidade de viver uma nova experiência, aprender uma lição ou alguma coisa que acrescente na sua vida e no seu dia.


Preste atenção nisso e interprete cada dia como único. Não viva de forma linear, esteja sempre aberto pelo o novo.

Transições na vida (Parte 2)


Os períodos de transição são épocas de alto risco, em que tudo parece desestruturado, dessujeitado, e necessitamos de fronteiras.
Nessas situações, temos medo  do presente e muito mais ainda do mundo por vir e tudo que este representa.
O autor aos hebreus não deixa de ser realista: Agora, porém, ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas (Hb. 2.8). Contudo, ele estimula a esperança. Esta é a atitude necessária na crise: reconhecer o conflito e, por outro lado, manter a confiança em Jesus Cristo, porque Ele é soberano em todas as circunstâncias.
Paulo afiança as raízes da congregação e fortalece o sentido de pertencimento. As etapas de transição são etapas de perda. É muito perturbador sentir-se subitamente desarraigado, arrancado do lugar. Em épocas de mudança, a necessidade de pertencer torna-se ainda mais aguda. Justamente porque eles ficaram sem casas, porque tiveram de sair de suas terras, o autor elabora este conceito tão reconfortante: nós somos a casa do Senhor.
Aqueles que tiveram de renunciar a tudo, aqueles que não sabem o que os espera no futuro, o apóstolo dá um sentido de pertencimento: vocês são a casa do Senhor!
Quando deixamos papéis e posições, ficamos com a sensação de haver perdido algo, de termos sido arrancados de nosso lugar.  Que consoladora, essa noção de pertencimento que o Senhor nos dá! O autor aos hebreus oferece um modelo: Ele nos mostra como Jesus vivenciou suas próprias transições. Jesus, sim viveu um transição violenta: da glária eterna para humanidade, vergonha e morte. Nosso Senhor aceitou as aflições, e dessa forma foi aperfeiçoado. ”Ao levar muitos filhos a glória, convinha que Deus, por causa de quem e por meio quem tudo existe, tornasse perfeito, mediante o sofrimento, o autor da salvação deles” (Hb. 2.10).
Com Jesus nós aprendemos que há proveito nas crises e que estas podem, inclusive, levar-nos a amadurecer. Na verdade, é impossível atingir a maturidade sem passar por experiências de transição.
Continuarei no próximo post.
Bispo Mário Porto

Transições na vida (Parte 1)


Lembre-se dos primeiros dias, depois que vocês foram iluminados, quando suportaram muita luta e sofrimento…aceitaram alegremente… Hb. 10.32-34
Estes cristãos tinham passado por um tempo de vitoria. Mas depois o Senhor, em sua Graça,  planejou outra etapa de peregrinação. Nas palavras de Samuel Escobar, essa comunidade vive agora uma época de transição.
As transições são aquelas etapas em que a vida muda radicalmente. De repente as coisas mudam de tudo para nada. É verdade que há crises para as quais já estamos um pouco mais prevenidos, pois os livros as prevêem. Mas a verdade que nós não as vivemos na carne até que elas cheguem de fato.
Muitas vezes as transições Sao trazidas pelos ciclos da vida, mas elas surgem também dos contextos sociais. Creio que nos vivemos uma época de profunda transição.Nossa época deixou de viver pelas idéias e passou a viver segunda critérios práticos: a vida já nao e mais orientada pelas convicções, mas sim pelas conveniências. Se hoje e conveniente ser comunista, se e comunista, se logo adiante o melhor aliar-se ao capitalismo, faz-se aliança com o capitalismo.. Um mundo assim de muitíssima instabilidade.
Há características que Sao próprias de uma situacao de transição: sentimentos, vivências, tentações que acompanham quem passa por um época de mudança. Estas marcas podem ser identificadas na comunidade de fé descrita em Hebreus 10. Há momentos em que parece que a vida contradiz aquilo que cremos e esperamos de Deus.
As etapas de transição Sao acompanhadas de angustiosos sentimentos de perda. Temos que deixar para trás cargos, relações, posses. Isso nos causa uma profunda sensação de vazio, que gera frustração e depressão. O autor aos hebreus percebe o que eles estão sentindo e diz (hebreus 6.10) Deus nao e injusto, ele nao se esquecera do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por ele, pois ajudaram e continuam a ajuda-Los.
Continuarei no próximo post.
Bispo Mário Porto

O propósito da vida

Nada é mais desanimador do que do que uma visão desesperançosa da vida. Porque estou aqui ? Ecoa em muitas mentes, sem que encontre respostas. 

Muitas pessoas caminham pela vida fazendo tudo que exigem delas. A falta de amor próprio, a inveja e a falta de consideração freqüentemente caracterizam o estilo de vida daqueles que encontram valor. Isso nada tem a ver com que Deus planejou para o ser humano.

A sua intenção era que o propósito que tinha para suas criaturas definisse suas vidas. Ele nos criou para definir seu poder criativo, seu planejamento, sua designação e sua formação para cumprir com seu propósito. Porém, perdemos o nosso contato com Deus, o Criador. Por isso, é essencial que redescubramos como viver num propósito, retornando a Deus que é o Autor do Propósito.

Contudo, os Planos do Senhor permanecem para sempre. Os propósitos do seu coração, por todas as gerações (Sl. 33-11). Deus é o originador do propósito. Tudo que Ele criou, incluindo o homem, foi feito por uma razão . Deus sempre quiz que seus filhos fossem semelhantes a Ele, se recusou em desistir de nós. Desejou profundamente ser um Pai cujo os filhos se dedicassem a Ele. Resolveu nos atrair para si, pois Seu amor só seria completo quando tivesse seus filhos par amar e amá-lO. Jesus é o Plano de Deus para restauração de seus filhos num abraço amoroso. Seu propósito foi destruir os trabalhos do inimigo (para isso se manifestou o filho de Deus, para desfazer as obras do diabo 1 Jo. 3-8).

O desejo de Deus de ter de volta Seus filhos para amar e conviver com Ele é ainda o fim para o qual trabalha. Ele nos criou para amá-lO e para sermos seus filhos. Esse é o propósito universal para a humanidade (e quão grande amor o Pai nos tem concedido, que fossemos chamados filhos de Deus ! E é o que somos, seremos como Ele, pois nós o veremos como Ele é. Todos que tem essa esperança Nele purificam-se a si mesmos, assim como Ele é puro. 1 Jo 3-1).

Deus Criador de todas as coisas, tem o propósito de viver um relacionamento amoroso com seus filhos. É interesse de Deus que sejamos Seus filhos e filhas que compartilhem de Seus interesses, perspectivas e visão. Jesus veio para restaurar o relacionamento que Deus trilha com o homem no jardim. Sua vida revelou a plenitude em que fomos criados. O Espirito nos transforma para que mostremos ao mundo as características divinas que estão em nós e que o pecado escondeu. O propósito de Deus nunca falha (Sl. 33-11). Ele tem trabalhado em nós o Seu desejo de que façamos tudo segundo o Seu propósito (pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele, Fl. 2-13). Os nossos planos não podem mudar os Seus propósitos (Pv. 19-21).

Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o Propósito do Senhor, o importante é que cada um deve saber se cooperará com o propósito de Deus ou se negará à paternidade dEle.

Deus te destinou para um propósito. Ele quer que você descubra e experimente as recompensas de encontrá-lO.

Sempre servor,

Mário Porto

O tempo chegou

Pois nele vivemos, nos movemos e existimos, como também alguns dos vossos poetas
Disserem: Pois dele também somos geração. Át.17.28
 
Se olharmos a história, é possível notar que as gerações passadas foram marcadas de alguma forma por jargões como “sexo, drogas e rock roll”, ‘paz e amor”... Muitos visualizam, ainda hoje, os velhos modelos. Buscam em ídolos do passado a falsa alegria e os ideais que marcaram a época de seus pais. Hoje, mais do que nunca, nossa geração precisa de modelos, de referencias, de exemplos.
A bíblia nos traz a história de vários homens e mulheres que marcaram sua geração e a influenciaram de tal forma que foram capazes de mudar o destino trágico a que ela se destinava. Homens como Moisés, Josué, Samuel, Davi... Mulheres como Débora, a rainha Ester, conseguiram ser exemplos de coragem liderança e disposição, tornando-se modelos para os que os seguiam e marcando suas gerações.
Assim como eles, o Espirito Santo de Deus tem nos despertado a marcar nossa geração. Mudar o destino dessa geração, que por muitos é considerada perdida. Marca-lá de tal forma que possamos declarar nossa identidade, ser uma igreja da palavra e do poder, ser uma comunidade terapêutica, ser uma igreja relevante no contexto social, através do Instituto Vida Feliz, que responde agora também pelo CRER (Centro de Recuperação e Reabilitação).
Precisamos seguir sem medo e como bandeirantes do evangelho e da missão integral da igreja
de Jesus, com ousadia, transferindo vida.
É tempo de nos despertamos como instrumentos da justiça, repararmos os danos que fizeram às crianças, jovens e velhos. É tempo de trazemos cura para as feridas sociais dessa geração, restaurando princípios, restituindo sonhos e projetos de vida.
Esse é o nosso eclipse, é a nossa hora. Não há mais tempo a perder. Há muita gente agonizando, morrendo. São milhares de pessoas massacradas pela vida, em busca de uma resposta, de uma saída. A hora é agora! É chegada a hora de tomarmos a rédeas da história de nossa geração!
Conto com você, em 2012 vamos fazer diferença.
À Deus toda Gloria!
Sempre Servo,
 
Mário Porto.