Muitas pessoas afirmam que o homem é produto do meio, uma folha em branco, ou seja, que todos nós somos voláteis e influenciáveis, contudo embora estando sujeitos as influencies, eu posso constatar, que é absolutamente possível, viver sem se contaminar sem se entregar.
Ao estudar o livro de Daniel, inevitavelmente me perguntei, como Daniel prevaleceu num ambiente tão hostil?? Ele se recusou a seguir o mesmo caminho do fracasso do povo de Israel, pois estavam naqueles dias se desviando da verdade, entregues a idolatria. Então veio o cerco da Babilônia, o povo confiava no templo e não no Senhor. A nação sofreu. Daniel, entretanto continuava a confiar no Deus eterno. Daniel não foi produto do meio, e o que nos diz o texto bíblico, Daniel cap.1 vs 8-9 - Daniel contudo decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles. Deus fez com que o homem fosse bondoso para com Daniel e tivesse simpatia por ele.
Nem adversidade nem a prosperidade o corromperam. Ele não deixou o coração azedar por causa de dramas da vida. Aos 17 anos, sua família foi destruída, sua vida foi virada de cabeça pra baixo, seu nome foi trocado, Dn.1vs.7 - Deus é meu juiz, para Beltessazar que significa Príncipe de bel. Arrancaram Daniel a força do seio de sua família, dos amigos... romperam com seus vínculos, perdeu a sua nacionalidade. Agora Daniel não tinha mais pátria, não tinha mais bandeira, estava exilado, sem chão, sem língua pátria, sem cultura. Tudo o que antes ele considerava importante foi jogado no lixo. Ele perdeu sua liberdade, foi levado cativo, não é mais o dono da sua vida, da sua agenda, do seu tempo, das suas escolhas, da sua vocação. Mas ele decidiu superar, seu passado de dor, e viver cada minuto como se fosse o último.
O que representou a invasão imperialista de Jerusalém? Em 2 Crônicas 36, nos mostra, pais mortos, irmãs estupradas, grávidas assassinadas, nação arrasada, templo destruído. Muitos não superam essa dor, Salmo 137, nos traz uma radiografia desse período.
Apesar das tragédias históricas, a vida é feita de decisões e atitudes novas, a questão em voga, não o que fizeram comigo, mas o que fiz com o que fizeram comigo, melhores atitudes.
Resolveu rejeitar ofertas vantajosas, por fidelidade a Deus.
Ele foi escolhido para uma bolsa integral, na melhor faculdade de sua época, com emprego no maior império do mundo de sua época, foi premiado.
Viver com fidelidade exige discernimento, devemos discernir os princípios que estão por trás das nossas ações, qual é o problema de comer carne e beber vinho? Por trás daquela mesa real estava a rendição da fé no Deus eterno, uma participação da mesa de ídolos, o mesmo principio se aplica hoje com respeito ao sexo antes do casamento, e a fidelidade nos dízimos e nas ofertas, honestidade nos negócios e santificação do seu corpo.
Viver com fidelidade exige correr riscos, eles podiam morrer, mas preferem correr riscos, a violar sua consciência, eles agiram com fé, e Deus os provou.
Viver com fidelidade exige perseverança, não desistir do seu propósito diante das dificuldades, prosseguir, insistir e não cogitar outra possibilidade.
Viver com fidelidade e estar convicto de que Deus vai abençoa- lo pelo fato de você ser fiel a Ele.
Portanto faça um teste com Deus. Na sua vida de oração, no dízimo, no casamento, não negocie a sua fidelidade com Deus... não deixe a amargura tomar conta do seu coração, pelas injustiças sofridas, Deus é fiel e justo.
Aprendemos com Daniel três princípios..
A) firmeza em pequenas coisas, pois nos preparam para vitórias maiores, é possível que mais tarde você enfrente a cova dos leões.
B) Deus honra, aqueles que o honram.
C) Daniel foi maior que a Babilônia. A Babilônia caiu, mas Daniel ficou em pé.
Que tipo de influência você deixará para as próximas gerações? Pense nisso.
Pr Mário Porto
2 comentários:
Olá
Uma postagem muito interessante, assim como o restante do blog. Parabéns pelo seu trabalho.
Se também desejar me visitar, conhecer minhas ideías, trocar links ou seguir meu blog, visite:
Um pouco além do óbvio.
Abraço.
N'Ele, a autoridade máxima em matéria de salvação.
Pastor Mário, este não é um comentário, é apenas um singelo presente que ofereço tanto ao senhor,quanto também à adorável pastora Milca. Penso que vão gostar, pois o poema toca profundamente o nosso ser,nele podemos vivenciar tudo que Jesus fez por nós, unicamente por AMOR!
No alto do calvário se reúne a multidão.
Mais uma cruz é elevada e cumpre a sua função.
Mais um prisioneiro é punido.
Mais um homem é crucificado.
Mas a escuridão do céu anuncia injustiça.
O punido não é simples prisioneiro, e sim O Libertador.
O crucificado não é apenas um homem, e sim A Divindade.
E a cruz assume nova função.
No terceiro dia, Cristo transcende as fronteiras entre a morte e a vida.
Ressurge glorioso, rompendo as correntes do ódio, da prepotência e do egoísmo.
Vence a cruz, sua última morada e trono de vitória.
Vence a humilhação para maravilhar-nos com sua bondade.
Ressurge para nos mostrar que o viver não tem
limites e a morte é apenas a porta que nos conduz à sua essência.
Provou-nos que a vida é o maior dom entregue por Deus.
Deste modo plenificou o sentido da Páscoa.
FELIZ PÁSCOA, PASTORES QUERIDOS!!!!
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